'Filantropia Comunitária' no Brasil Liga Desenvolvimento Centrado em Indivíduos e Doações Locais
O trabalho filantrópico liderado pela comunidade do Instituto Comunitário Baixada Maranhense difere da filantropia tradicional em sua perspectiva humana, diz Diane Pereira Sousa, presidente do Instituto e fellow da Ashoka, em sua recente entrevista à Fundação Interamericana.
Ela acredita que a "filantropia comunitária" está prestes a crescer e destaca como o sucesso do Instituto decorre de:
• Ênfase no potencial em vez da vulnerabilidade
• Ativar residentes como co-desenvolvedores de propostas
• Aproveitar os recursos locais para atender às prioridades de desenvolvimento dos residentes, combinando as aspirações dos indivíduos com a educação que leva a um trabalho sólido e digno
• Investir em atividades existentes (em vez de novas) em parceria com financiadores e/ou governos locais (em vez de os ricos doarem aos pobres como 'caridade')
• Apoiar empreendedores no futuro, incluindo vincular tecnologias sociais de pequena escala a soluções de mercado maiores
• Mudando de financiamento externo e financiadores maiores para colaborações individuais - como pequenas doações mensais para conectividade com a Internet ou estudos de um jovem - para que todos na comunidade sejam aliados e investidores
• Potencial para um sistema de crédito onde os juros dos empréstimos são reinvestidos em outros