OSCs Brasileiras na Vanguarda das Enchentes Deste Ano no Rio Grande do Sul

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Embora o governo brasileiro e os militares continuem a desempenhar o papel mais crítico na resposta contínua às enchentes deste ano no Rio Grande do Sul, no Brasil, as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) têm estado na vanguarda no fornecimento de ajuda imediata, abrigos de emergência, distribuição de ajuda e apoio à recuperação a longo prazo da região. Dadas as suas relações de longa data com os residentes locais, as OSC—incluindo organizações locais, grupos comunitários, a Cruz Vermelha Brasileira, a Cáritas Brasileira e voluntários individuais—têm operado rapidamente, sem burocracia e com um elevado nível de confiança, conhecimento logístico e sensibilidade cultural.

Em Porto Alegre e Pelotas, as OSCs trabalham em conjunto com agências governamentais para coordenar recursos e garantir o alcance dos mais afetados. Por exemplo, voluntários de Portão atenderam moradores de São Leopoldo, São Sebastião do Caí e Montenegro, usando suas próprias casas como abrigos ou fazendo refeições para os atingidos, e resgataram e abrigaram animais de estimação. Podem também atuar como vigilantes, monitorizando a utilização de fundos para esforços de socorro. Um grupo do Centro Universitário Ritter dos Reis chegou a criar uma plataforma na internet para centralizar os esforços de resgate e atender aos pedidos de ajuda. Em alguns casos, aviões particulares baseados em São Paulo transportaram toneladas de doações.

As OSCs também ajudam as comunidades reconstruindo casas resistentes às inundações, restaurando meios de subsistência e terras agrícolas, fornecendo apoio psicológico. O Instituto Ethos, por exemplo, promove práticas sustentáveis ​​e esforços de restauração ambiental, enquanto outras OSCs aumentam a conscientização sobre as causas das inundações regionais, a fim de melhorar as políticas e mitigar os riscos de inundações futuras. Através da colaboração com agências governamentais e internacionais, as OSCs lideram a gestão alimentar, a ajuda em catástrofes e a construção de comunidades mais resilientes.

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